Anunciado oficialmente na terça como piloto da BAR para a próxima temporada da F-1, Rubens Barrichello vai manter, nas suas últimas seis provas pela Ferrari, a postura de coadjuvante. A declaração foi dada pelo brasileiro, em entrevista ao "Linha de Chegada", programa do Sportv.
Anunciado oficialmente na terça como piloto da BAR para a próxima temporada da F-1, Rubens Barrichello vai manter, nas suas últimas seis provas pela Ferrari, a postura de coadjuvante. A declaração foi dada pelo brasileiro, em entrevista ao "Linha de Chegada", programa do Sportv.
Questionado se obedecerá ordens da Ferrari para dar passagem a Michael Schumacher nos próximos GPs, disse, primeiro, que isso não deve acontecer. "Não estamos batalhando por vitórias".
Em seguida, porém, emendou: "Eu entrei sorrindo na Ferrari e vou sair sorrindo. Não tenho porque deixar nenhuma marca agora. Tenho que deixar as portas abertas. A vida ensina que se hoje você briga com alguém, amanhã você pode precisar dessa pessoa."
Foi a primeira –e até agora única– entrevista concedida por Barrichello desde que a Ferrari anunciou sua saída do time, há duas semanas. Para falar ao canal das Organizações Globo, o piloto fez uma exigência: apenas jornalistas da casa poderiam participar da mesa-redonda, que geralmente conta com outros convidados.
Não por coincidência, no dia em que Barrichello falou, a BAR oficializou sua contratação por dois anos. "Ele tem experiência com um time vencedor", disse Nick Fry, presidente da equipe.
Segundo Barrichello, a negociação com sua quarta escuderia na F-1 foi rápida. Ele disse ter comunicado à Ferrari sua intenção de sair no fim de semana do GP da Inglaterra, em 10 de julho. O contrato teria sido assinado antes da etapa da Hungria, 20 dias depois.
"A decisão de sair neste momento foi baseada no meu sonho de ser campeão do mundo. A BAR é uma equipe que não ganhou nada ainda, mas isso só me dá mais motivação", disse o brasileiro, que ainda na terça embarcaria para Istambul, na Turquia.