Com o aperfeiçoamento nos tratamentos ortodônticos, o paciente não precisa mais reclamar que a correção ortodôntica é dolorida. Atualmente, são utilizados fios de ligas modernas de titânio, muito flexíveis que, praticamente, eliminam o desconforto provocado pela movimentação ortodôntica.
Com o aperfeiçoamento nos tratamentos ortodônticos, o paciente não precisa mais reclamar que a correção ortodôntica é dolorida. Atualmente, são utilizados fios de ligas modernas de titânio, muito flexíveis que, praticamente, eliminam o desconforto provocado pela movimentação ortodôntica.
As ligas de titânio não promovem a mesma movimentação indesejada que os fios de aço, até então muito utilizados no tratamento ortodôntico. “A flexibilidade dos fios de titânio fazem com que o nivelamento esteja sempre na posição desejada”, diz José Carlos Castro, membro da Associação Americana de Ortodontista e da Federação Mundial de Ortodontia.
Além da minimização do desconforto no uso do aparelho, os fios de titânio são comprovadamente mais eficazes que os de aço. Trabalhos científicos aprovados nos principais jornais científicos de odontologia no mundo provaram que há uma redução média de 24 para 18 meses, dependendo do caso, tratamento utilizando os fios de titânio.
Emília de Fátima Moraes de Araújo, de 21 anos, adiou o tratamento ortodôntico por muito tempo por receio às dores e desconfortos sentidos com os aparelhos com fios de aço.
“Eu acompanhava o tratamento de amigos e via o sofrimento deles na hora de se alimentar. Por esse motivo tinha muito receio para colocar um aparelho, até porque sou magra e tinha medo de perder mais peso pelo fato de meus amigos não conseguirem se alimentar direito na semana em apertavam o aparelho. Mas com o fio de titânio consigo me alimentar quase que normal. Existe um desconforto, mas é pequeno comparado ao dos pacientes que utilizam os fios de aço”, ressalta a estudante.
Existem várias técnicas dentro da Ortodontia. O especialista, de acordo com sua formação e experiência, escolhe a mais indicada. Normalmente cada técnica apresenta variações próprias da aparelhagem ortodôntica.
Os aparelhos podem ser divididos em dois grupos: o fixo e o removível. Os aparelhos fixos são unidos aos dentes através de uma substância adesiva ou cimento; são compostos por bráquetes (metálicos, plásticos ou cerâmicos), tubos e anéis, que suportam o arco metálico responsável pela movimentação dentária. Permitem maior movimentação dos dentes e independem da colaboração do paciente.
Já os aparelhos removíveis são encaixados na boca, podendo ser retirados pelo paciente ou pelo ortodontista, e dependem da colaboração do paciente. Podem ser ortodônticos, os quais realizam pequenas movimentações dentárias, ou ortopédicos, utilizados nas correções esqueléticas (ósseas).
Há um tempo o sorriso ‘metálico’, em alguns casos, começou a ser substituído por soluções mais estéticas aos pacientes que precisam de correção ortodôntica.
“Os pacientes mais discretos ou que precisam preservar a ‘imagem’ já podem optar por aparelhos mais discretos”, diz o doutor Carlos.
Hoje em dia, existem aparelhos como os de policarbonato, que são bastante estéticos, em que as peças de suporte se confundem com a coloração do dente.
“O aparelho de policarbonato, diferente do que muitos pensam, não tem custo para o paciente. As pessoas acham que por ser novo no mercado é de custo maior que os de metal”, completa.