Pedro Pires participará das comemorações alusivas ao Dia Nacional da Consciência Negra e da Mostra do Festival de Cinema Luso-Africano em Alagoas.
O governo de Alagoas aguarda para novembro próximo a visita do presidente da República de Cabo Verde, Pedro Pires, que participará das comemorações alusivas ao Dia Nacional da Consciência Negra e da Mostra do Festival de Cinema Luso-Africano em Alagoas.
A comitiva fará análise dos procedimentos portuários para a importação de produtos, manterá contato com empresários locais e discutirá novas etapas de negociações para o intercâmbio comercial estabelecido nesta quinta-feira, pela manhã, no Hotel Ritz Lagoa da Anta.
Para dar continuidade ao intercâmbio, empresários e artesãos se mobilizam para participar da feira “Alagoas em Cabo Verde”, ainda este ano, quando serão expostos produtos alimentícios industrializados, artesanato, mostra da Bienal do Livro a ser realizada pela Ufal, em setembro, dentre outros serviços que demonstrem a diversidade econômica e cultural do Estado.
“A identidade cultural é o principal elo que fortalece o estreitamento das relações entre Alagoas e Cabo Verde. Queremos estabelecer negociações comerciais, mas engajadas com as questões culturais”. Com essa declaração, feita durante almoço com empresários locais e representantes do governo cabo-verdiano, o secretário coordenador de Desenvolvimento Econômico, Arnóbio Cavalcanti, apresentou o diferencial de Alagoas em relação aos demais estados brasileiros.
O intercâmbio cultural foi iniciado em julho último, quando o governador Ronaldo Lessa visitou o país africano e apresentou as potencialidades do Estado e sua diversidade cultural. Com a visita da comitiva de Cabo Verde, composta pelo primeiro-ministro José Maria Pereira Neves e os ministros da Economia, João Pereira, e da Educação, Filomena Martins, Cavalcante considera que o objetivo mútuo de desenvolver negócios foi consolidado. “Vôos internacionais provenientes da Europa com destino a Alagoas estão sendo previstos para este ano. Queremos estabelecer uma rota para o Estado que agregue o turismo à cultura”, avaliou Arnóbio Cavalcanti.