A Petrobras informou hoje que vai reajustar os preços do gás natural produzido no Brasil em 6,5% a partir de 1º de setembro e em mais 5% a partir de 1º de novembro. Já o gás trazido da Bolívia terá um aumento de 13% a partir de 1º de setembro e em mais 10% a partir de 1º de novembro.
A Petrobras informou hoje que vai reajustar os preços do gás natural produzido no Brasil em 6,5% a partir de 1º de setembro e em mais 5% a partir de 1º de novembro. Já o gás trazido da Bolívia terá um aumento de 13% a partir de 1º de setembro e em mais 10% a partir de 1º de novembro.
A estatal justifica o reajuste do gás brasileiro com a evolução dos custos de exploração, produção, aquisição e transporte nos últimos 32 meses. Em nota, a Petrobras informa que o aumento visa assegurar a sustentabilidade dos esforços da empresa para o desenvolvimento do mercado desse combustível.
A manutenção dos preços do gás natural de produção nacional desde janeiro de 2003 teve como objetivo contribuir para o desenvolvimento de uma política comercial que garanta a competitividade do produto, segundo a nota. A estatal destacou também o estímulo ao consumo do gás natural por segmentos que a longo prazo serão seus principais usuários.
A empresa ressalta que, para atender a expansão do mercado de gás natural, tem aplicado recursos cada vez maiores para aumentar e desenvolver as reservas já descobertas, descobrir novos reservatórios e elevar a oferta de gás.
Os reajustes não se limitarão ao gás natural de produção nacional. A Petrobras informou a seus clientes que vai reajustar o preço final (que inclui transporte) do gás boliviano em 13% a partir de 1º de setembro e em mais 10% a partir de 1º de novembro.
O aumento é resultado da substituição do preço-teto do gás boliviano por um sistema temporário de descontos. A partir de 1º de janeiro de 2006 o preço deve ficar ainda mais caro com o fim dos descontos.
Em nota, a estatal afirma que a decisão foi tomada após a Petrobras ter absorvido desde janeiro de 2003 reajustes de preços ocorridos no contrato de compra do gás da empresa boliviana YPFB. O preço de aquisição do gás boliviano está vinculado a uma cesta de derivados de petróleo, que tem sofrido aumentos significativos nos últimos meses.
O impacto imediato dos reajustes para o consumidor final dependerá dos possíveis aumentos aplicados por distribuidoras e postos, de aspectos regulatórios específicos de acordo com cada área de concessão e da participação do custo do gás no preço de cada segmento.