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Fórum discute questão étnico racial na rede de ensino

Neste momento, o Fórum Alagoano da Identidade Negra discute formas de implementação do estudo da História da África dentro das escolas de Maceió, objetivando o público estudantil para a discussão da questão étnico racial em Alagoas, no Brasil e no mundo.

Luis Vilar

Alzira Barros: "implantaremos História da África nas escolas"

Neste momento, o Fórum Alagoano da Identidade Negra discute formas de implementação do estudo da História da África dentro das escolas de Maceió, objetivando o público estudantil para a discussão da questão étnico racial em Alagoas, no Brasil e no mundo.

“Para discutirmos o preconceito na sociedade, primeiro temos que enxergá-lo em nós”, comentou a coordenadora do Núcleo Temático de Identidade Negra, Alzira Barros, expondo um dos motivos do fórum.

De acordo com Alzira Barros, já existe uma lei que obriga o estudo da História da África nas escolas, mas – seguindo ela – é preciso primeiro estruturar e criar os espaços para estas discussões, plantando a semente dentro da escola, para que “o discurso amadureça e sensibilize a comunidade, quanto ao preconceito e quanto a questão de trabalhá-lo”.

“Já realizamos outras reuniões, com os professores e com autoridades. Esta é a primeira com o público estudantil. Estamos primeiro abrindo o espaço para o diálogo, para depois começarmos a implantar o estudo. Este projeto traçado em Alagoas já virou referência nacional”, explica Alzira Barros.

A reunião – que acontece neste momento no Salão de Despachos do Palácio Floriano Peixoto – conta com a presença de estudantes da rede estadual, municipal e particular, além de estarem presentes autoridades e universitários.

“Nosso objetivo é trabalhar primeiro a educação básica e chamar parceiros, qualificando meninas e meninos para trabalhar a temática da identidade negra. Vamos articular uma rede informações entre os setores da sociedade, para implementar a lei”, finalizou Alzira Barros.