O prêmio, criado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), juntamente com a Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), homenageia o artesão, cenógrafo e produtor cultural Gustavo Leite, brutalmente assassinado em 2002, no município de Marechal Deodoro, aos 39 anos de idade.
A II edição do Prêmio Gustavo de Pontes Leite premiará o "artesão do ano", hoje, no Dia do Folclore. O prêmio, criado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), juntamente com a Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), homenageia o artesão, cenógrafo e produtor cultural Gustavo Leite, brutalmente assassinado em 2002, no município de Marechal Deodoro, aos 39 anos de idade.
A solenidade será às 19h, no Museu Théo Brandão.
O "artesão do ano" de 2005 é o escultor Resendio José da Silva, 64 anos, que faz trabalhos em madeira no município de Porto Real do Colégio. Ele será premiado com uma medalha, um certificado e R$ 1.500,00, custeados pela Fundação Municipal.
A comissão julgadora foi composta por representantes do Museu – a diretora Leda Almeida, Carmem Omena e José Carlos da Silva; e da FMAC o presidente Marcial Lima e Clébio Correia.
O patrono do Prêmio, Gustavo Leite, mostrou ao interior do Estado as vantagens de a comercialização do produto ser feita pelos próprios artesãos. Ao mesmo tempo, incentivava a política de preservação do artesanato tradicional.
No Museu Théo Brandão, Gustavo reunia os artesãos, trabalhando a auto-estima do grupo e abrindo novas perspectivas de mercado. Pelo Sebrae, estendeu sua ação a Coruripe, Piaçabuçu, Igreja Nova e outros municípios, nos quais o artesanato estava ameaçado de extinção. Também dirigiu, ao lado de Carmem Lúcia Dantas, a fundação Teotônio Vilela.