Um caminhão carregado de granito derrapou – agora a pouco – na curva do Km 108, na BR 101, colidiu com uma árvore e despencou em uma ribanceira. O acidente resultou na morte do motorista Elimário Silva, 38, que viajava a trabalho pela empresa Transporte Polone, com sede em Inconha, no Espírito Santo.
Destroços do caminhão em que Elimário viajava
Um caminhão carregado de granito derrapou – agora a pouco – na curva do Km 108, na BR 101, colidiu com uma árvore e despencou em uma ribanceira. O acidente resultou na morte do motorista Elimário Silva, 38, que viajava a trabalho pela empresa Transporte Polone, com sede em Inconha, no Espírito Santo.
O trecho da pista em que aconteceu o acidente dá acesso a cidade de Pilar e fica a aproximadamente 40 quilômetros de Maceió. Neste momento, o Corpo de Bombeiros se encontra no local. Parte da pista se encontra interditada.
Segundo o aspirante dos Bombeiros, Guedes o corpo do motorista ficou preso nas ferragens. “Pela forma como o cadáver se encontrava, quando chegamos ao local, tudo leva a crer que o Elimário ainda tentou pular do caminhão, quando notou que não conseguiria retornar a pista”, informou o aspirante.
A Polícia Rodoviária Federal ainda não sabe o que possa ter causado o acidente. A perícia realizada no local pelo Corpo de Bombeiros e Polícia Rodoviária Federal deve determinar – ainda nesta semana – se o acidente foi causado por falha mecânica ou humana. O veículo – de placa MRF 0837/ES – tinha como destino a cidade de Maceió.
De acordo com a seguradora do veículo, a empresa capixaba já foi informada do fato. Neste momento, a pista está sendo lavada pelo Corpo de Bombeiros, que recolhe partes do caminhão e da carga, que ficaram espalhadas pelo local.
Outra dificuldade enfrentada pelo Corpo de Bombeiros, no local do acidente, foram os saqueadores. A Polícia Militar chegou a ser acionada, mas não conseguiu deter a ação das pessoas que chegaram a levar caminhonetes ao local, para a carga espalhada pela pista e ribanceira e a que ainda ficou na carroceria do caminhão.
“Este pessoal não entende que este caminhão pode desabar a qualquer momento. Eles ficam pondo a vida em risco por conta destas placas de granito. Isto dificulta o trabalho da gente”, comentou o aspirante.
Segundo um dos saqueadores, que não quis ser identificado, não dava para perder a oportunidade de ganhar um dinheiro extra. “Este material custa em média R$ 16 o metro quadrado. Por isso, trouxe até o meu carro para colocar o que consegui na mala”, finalizou.