Começa hoje a IX Semana da Pessoa Portadora de Deficiência em Alagoas, a abertura está marcada para às 19h30, na Escola de Magistratura. No Estado, existem cerca de 452 mil pessoas com deficiência e, segundo o presidente da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas, Gerônimo Ciqueira, o maior problema enfrentado ainda é a inclusão social, como conta ao Alagoas 24 Horas.
Começa hoje a IX Semana da Pessoa Portadora de Deficiência em Alagoas, a abertura está marcada para às 19h30, na Escola de Magistratura. No Estado, existem cerca de 452 mil pessoas com deficiência e, segundo o presidente da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas, Gerônimo Ciqueira, o maior problema enfrentado ainda é a inclusão social, como conta ao Alagoas 24 Horas.
A semana tem o tema “Inclusão: um direito a ser garantido” e quer levar à sociedade os problemas dos deficientes físicos. Entre nossos problemas está a acessibilidade aos locais, mas se temos acesso, ainda temos que enfrentar as pessoas, que, muitas vezes, não estão preparadas para lidar com quem tem deficiência.
Teremos um seminário sobre assistência à saúde, na quarta-feira, no Hotel Tambaqui. Na sexta-feira, discutiremos uma lei que garanta o transporte aos deficientes e ainda realizaremos várias atividades recreativas com os deficientes. Em geral, os debates servirão para elaborarmos um documento com sugestões e levarmos ao Governo.
Questões sobre a acessibilidade são discutidas há mais de 20 anos. Em Maceió, não existe uma rua em que um paraplégico ou um cego possa passar sem problemas. São calçadas desniveladas, rampas de estacionamentos mal-feitas e até veículos que ficam estacionados nas calçadas. Se houvesse uma penalidade, como uma multa, acho que as pessoas iriam respeitar mais os deficientes.
Cerca de mil pessoas freqüentam a Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas, que existe há 25 anos. Temos uma clínica geral e médicos que fazem sessões fisioterapia e endoterapia para os deficientes. O ideal é que os deficientes viessem todos os dias na semana, mas 100% deles só vêm duas vezes por semana, por causa de problemas relacionados à acessibilidade. Outro serviço prestado pela Adefal é a capacitação em Informática, que pode ser feita pelos deficientes ou pela comunidade.