A importância do aleitamento materno até os 2 anos de idade e a complementação da amamentação após os 6 meses de vida foram os temas escolhidos pelo Ministério da Saúde para divulgação durante a Semana Mundial de Aleitamento Materno.
A importância do aleitamento materno até os 2 anos de idade e a complementação da amamentação após os 6 meses de vida foram os temas escolhidos pelo Ministério da Saúde para divulgação durante a Semana Mundial de Aleitamento Materno.
Entre os próximos dias 25 e 31, as mães brasileiras serão informadas sobre os benefícios da amamentação prolongada de de uma alimentação adequada para a saúde do bebê. "As crianças que mamam no peito após um ano de idade, no mínimo duas vezes ao dia, conseguem garantir pelo menos 40% das necessidades nutricionais diárias. E as mães continuam garantindo uma ótima produção de anticorpos para defender essa criança de doenças", explicou a coordenadora da Política Nacional de Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Sônia Salviano.
O desmame precoce, alertou a coordenadora, acarreta prejuízos tanto para os bebês como para as mães: "A doença mais comum nas crianças é a diarréia, que leva muitas vezes a criança à desnutrição e à predisposição a outras infecções, como as respiratórias e as de ouvido, e que muitas vezes pode levar à morte. Já as mães que amamentam mais seus filhos reduzem o sangramento pós-parto e a possibilidade de desenvolver anemia".
Sônia Salviano disse esperar que a campanha derrube tabus e desperte nas mulheres o desejo de amamentar. Há 14 anos o Brasil, em conjunto com 150 países, promove campanhas sobre os benefícios do aleitamento materno. Neste ano, por acreditar que o tema poderia confundir as mães, o Ministério da Saúde não utilizará o lema da Semana Mundial de Aleitamento Materno, que é "Do peito à comida caseira: saúde a vida inteira". Segundo a coordenadora, o objetivo é fazer com que as mulheres entendam a importância de amamentar.