Está sendo formada uma rede de entidades privadas, públicas e ONGs, preocupadas em minimizar a problemática de crianças, adolescentes e idosos abandonados nas ruas e praças da cidade.
A Secretaria de Promoção da Cidadania e de Assistência Social (Sempcas) está buscando alternativas para solucionar problemas relacionados aos moradores de rua. Hoje, várias instituições identificadas com a questão da inclusão social começaram a debater propostas e formas de encaminhamento para tirar famílias que moram nas ruas.
De acordo com a secretária de Assistência Social, Elisabeth Lopes, está sendo formada uma rede de entidades privadas, públicas e ONGs, preocupadas em minimizar a problemática de crianças, adolescentes e idosos abandonados nas ruas e praças da cidade. Estima-se que existe, aproximadamente, 250 moradores de rua em Maceió.
A Sempcas, em parceria com diversos órgãos do governo municipal e entidades, pretende construir um modelo de projeto para incluir os moradores de rua em aspectos e condições de habitação, higiene, trabalho, renda e outros quesitos da cidadania.
O Projeto Acolher, que funciona como uma de casa de passagem, vai participar do projeto da Prefeitura. Segundo Elizabeth, é uma concentração de esforços de todos que estão interessados em resolver, definitivamente, as questões dos moradores de rua. Ela adianta que a preocupação inicial das entidades envolvidas com a formulação do projeto é a realização de um diagnóstico.
Para a secretária, a população excluída dos benefícios sociais precisa desenvolver atividades que a integrem ao meio, como cultura, recreação e esportes. Participaram da reunião, que aconteceu no gabinete da Sempcas, representantes do Movimento dos Meninos e Meninas de Rua, da Secretaria Municipal de Saúde e do projeto Cidadão, além de integrantes do projeto Erê. Técnicos da Ufal e de outras entidades também foram convidados a discutir a questão da exclusão dos moradores.
Paralelamente ao projeto, a Sempcas está realizando ações com a Secretaria de Saúde do município e o Ministério Público, para ajudar a recuperação de usuários de drogas que vivem nas ruas. Uma fazenda no bairro de Guaxuma deve servir de local de atendimento à essa demanda.