Cópia fiel dos lendários clippers do século XIX, a embarcação visita Alagoas pela segunda vez e estará aberta ao público apenas amanhã e segunda-feira, no horário das 14h às 18h.
Encontra-se atracado no porto de Maceió, o Navio Veleiro da Marinha Brasileira, Cisne Branco. Cópia fiel dos lendários clippers do século XIX, a embarcação visita Alagoas pela segunda vez e estará aberta ao público apenas amanhã e segunda-feira, no horário das 14h às 18h..
A visita oficial do Cisne Branco a capital de Alagoas acontece dias antes de sua tripulação seguir viagem para a cidade do Rio de Janeiro. Em 13 de maio de 2002, o navio visitou Maceió, período em que participava da Regata Internacional America’s Sail 2002. Além de Alagoas, o navio percorreu os portos de Curaçao, Jamaica, Tampa, Mobile, Norfolk, Martinica, Fortaleza e Recife.
Construído em Amsterdã, pelo estaleiro Damen, o Cisne Branco foi batizado em 4 de agosto de 1999 e entregue ao Brasil em fevereiro de 2000. O navio veleiro passou a fazer parte da Armada da Marinha Brasileira durante a largada da Regata Comemorativa dos 500 anos de descobrimento do Brasil.
Sua primeira travessia foi realizada entre as cidades de Lisboa e Santa Cruz de Cabrália, reconstituindo portanto, as 4.000 milhas do percurso das naus portuguesas em 1500.
Para navegar o Cisne, seus comandantes tiveram que fazer cursos na Marinha do Equador e no Navio-Escola Português Sagres II.
Desde 1964, a Marinha Brasileira não possuía uma embarcação do porte do Cisne Branco. E o último foi justamente o Sagres, cujo nome era Guanabara, mas foi modificado logo após a venda para Portugal.
A vela do Cisne Branco com 2 195 m² somente pode ser acionada com o suporte de 18 mil metros de cabo. Para desenrolar a vela, um guincho com seis cabos entra em ação. A bordo no navio também segue um dessalinizador com capacidade para transformar em potável 12 mil litros de água por dia.
Medindo 245 pés – 76 metros entre a proa e a popa – o Cisne Branco supera um avião modelo Boing 747, que mede 70 metros. Entre a linha d’água e a ponta mais alta dos mastros, o navio tem a altura de um prédio superior a 15 andares.
Para alimentar o motor são necessários 50.700 litros de óleo diesel, o equivalente a 350 caminhões grandes. A embarcação é guiada por moderna tecnologia, possui dois radares, GPS, rádios HF e VHF, sistema interno de comunicação e equipamentos que permitem a transmissão de vozes e dados via satélite.
O navio representa a Marinha Brasileira em eventos culturais e cívicos, tendo capacidade para navegar a 17,5 nós – cerca de 35 quilômetros por hora.