Apesar da polêmica reação do grupo de comerciantes da Joaquim Távora, que promete protestar contra a permanência de ambulantes na rua, para a maioria dos camelôs transferidos, o novo endereço trouxe contentamento. Segundo o presidente da Associação dos Camelôs de Alagoas, Laércio Lira, a resistência dos lojistas já era esperada pela categoria. “É normal, toda mudança gera reações assim”, declarou.
Camelôs ficaram satisfeitos com a mudança do local
Apesar da polêmica reação do grupo de comerciantes da Joaquim Távora, que promete protestar contra a permanência de ambulantes na rua, para a maioria dos camelôs transferidos, o novo endereço trouxe contentamento. Segundo o presidente da Associação dos Camelôs de Alagoas, Laércio Lira, a resistência dos lojistas já era esperada pela categoria. “É normal, toda mudança gera reações assim”, declarou.
De acordo com Lira, a criação de 130 pontos na Joaquim Távora atende aos camelôs que desde 1996 atuam no Centro de Maceió sem licença da Prefeitura. “São ambulantes que comercializam seus produtos em banquinhas no calçadão do comércio e cantos de paredes, os considerados irregulares”, disse.
Laércio Lira garante que a operação de transferência foi realizada a partir de um cadastramento concluído na última semana, de modo conjunto entre Prefeitura e Associação, relação que definiu quantos ambulantes seriam contemplados. Mesmo com o cadastramento prévio, a Associação precisou fiscalizar a transferência, para evitar que outros ambulantes irregulares invadissem as áreas destinadas ao grupo listado para os 130 pontos.
A mudança dos camelôs para os novos pontos teve início às 5h, operação que até o final da manhã de hoje, transcorria sem problemas, exceto pela manifestação indignada dos lojistas.
Guardas de trânsito orientam o fluxo de veículos no local, desviado a partir da esquina da rua do Livramento, sentido Barão de Penedo.