A sessão pública realizada hoje à tarde pela Assembléia Legislativa para discutir o combate à discriminação contra homossexuais, travestis e lésbicas foi marcada pela ausência da grande maioria dos deputados.
A sessão pública realizada hoje à tarde pela Assembléia Legislativa para discutir o combate à discriminação contra homossexuais, travestis e lésbicas foi marcada pela ausência da grande maioria dos deputados. Participou da sessão apenas o petista Paulo Fernando dos Santos, enquanto que o deputado Gilberto Gonçalves (PTB) chegou quase no final do evento.
“Políticas públicas e Ações Afirmativas para a Comunidade LGBT” foi o tema da sessão, que contou com a participação de representantes de várias entidades de gays, travestis e homossexuais. Estiveram presentes também os secretários executivos de Defesa das Minorias, Zezito Araújo, e de Cidadania e Direitos Humanos, José Roberto.
No encontro, as lideranças da classe usaram a tribuna da Assembléia Legislativa para pedir maior atenção do poder público para a implementação de políticas afirmativas para tentar acabar com a discriminação contra gays, lésbicas, travestis e transgêneros. “Somos seres humanos, mas temos os nossos direitos violados a cada segundo, a cada momento”, reclamou a travesti Fabíola Silva, coordenadora do Pró-Vida.
Durante a sessão, eles reivindicaram ainda ações nas áreas de saúde, educação e capacitação profissional. Uma das propostas apresentada é a qualificação para que os travestis que se prostituem nas ruas passem a ter uma profissão. Já o presidente da associação dos Homossexuais do Complexo Benedito Bentes reclamou da violência contra a classe, que vem aumentando naquela região.