A feira vai reunir assentados e acampados do Movimento dos Sem-Terra (MST) e tem o apoio do governo de Alagoas, por meio do Instituto de Terras e Reforma Agrária do Estado de Alagoas (Iteral), das secretarias Executiva de Agricultura, Geral de Governo e do Serveal (Serviços de Engenharia do Estado de Alagoas).
Feijão, milho, macaxeira, inhame, cana-de-açúcar, coco e farinha. Esses são apenas alguns dos produtos que serão vendidos na 6ª Feira da Reforma Agrária, que será realizada de 7 a 10 de setembro, na praça da Faculdade. A feira vai reunir assentados e acampados do Movimento dos Sem-Terra (MST) e tem o apoio do governo de Alagoas, por meio do Instituto de Terras e Reforma Agrária do Estado de Alagoas (Iteral), das secretarias Executiva de Agricultura, Geral de Governo e do Serveal (Serviços de Engenharia do Estado de Alagoas).
A organização da feira foi a principal pauta de uma reunião realizada esta semana, em Palácio entre o secretário geral de Governo, Pedro Alves; o presidente do Iteral, Cláudio Calheiros, e o secretário-adjunto de Agricultura, Roberto Paiva, com a presença de dirigentes do MST.
A coordenadora estadual do Setor de Produção, Cooperação e Meio Ambiente do MST, Débora Nunes, destacou a importância do apoio do governo ao evento, reforçando os compromissos assumidos com os movimentos sociais que lutam pela reforma agrária.
Segundo Débora, o MST tem hoje mais de 60 acampamentos, que reúnem cerca de sete mil famílias e mais de 30 assentamentos, envolvendo cerca de três mil famílias. “Essa feira, além de ser uma oportunidade de os acampados e assentados venderem sua produção, tem como objetivo dialogar com a sociedade um outro lado dos movimentos sociais, que a grande mídia não mostra”.
Débora disse que a expectativa é dobrar a venda de produtos em relação a outras feiras, já que a safra foi muito boa este ano, principalmente de feijão. “Só em 2003, comercializamos mais de 280 toneladas de alimentos”, exemplifica. “A feira é uma oportunidade de se comprar produtos de boa qualidade, a preços muito abaixo do mercado”, arremata a dirigente do MST.