O ministro Jaques Wagner, da Secretaria de Relações Institucionais, disse hoje (1º) que João Francisco Daniel, irmão de Celso Daniel, prefeito de Santo André assassinado em 2001, está "usando o cadáver do irmão para estimular uma briga em relação ao PT que Celso Daniel nunca alimentou".
O ministro Jaques Wagner, da Secretaria de Relações Institucionais, disse hoje (1º) que João Francisco Daniel, irmão de Celso Daniel, prefeito de Santo André assassinado em 2001, está "usando o cadáver do irmão para estimular uma briga em relação ao PT que Celso Daniel nunca alimentou".
E defendeu a permanência de Gilberto Carvalho no cargo de chefe de gabinete da Presidência da República. "Eu entendo que, se houver qualquer reabertura do caso para investigar a corrupção, ela é bem-vinda. Mas eu não posso tomar a palavra de qualquer pessoa para deslocar uma pessoa como o Gilberto Carvalho, que tem uma história longa no partido. Ele tem história de uma formação extremamente forte no campo da religião e da ética", afirmou.
Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos, João Francisco Daniel disse hoje que Gilberto Carvalho lhe contou, em 2002, que era o responsável por arrecadar o dinheiro para um esquema de corrupção do qual participaria também o deputado federal José Dirceu (PT/SP). E que após a missa de sétimo dia pela morte de Celso Daniel teria sido procurado por Carvalho, na época secretário de governo da Prefeitura de Santo André, para revelar os detalhes desse esquema.