Rebelião em presídio dura cerca de uma hora

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Durou cerca de uma hora a rebelião no Presídio Rubens Quintella. Os presos do raio de baixo – um dos dois módulos existentes na unidade – começaram a quebrar lâmpadas e algumas grades de celas para tentar evitar a ida de seis reeducandos para a delegacia onde seriam autuados por espancarem quatro companheiros de presídio.

O espancamento aconteceu às 5h30, após os presos serem destrancados das celas. Seis reeducandos do raio de baixo agrediram fisicamente outros quatro detentos por motivo ainda desconhecido pela direção da unidade prisional.

Os espancados foram atendidos na Unidade de Emergência Armando Lages e, ao retornarem ao presídio fizeram o reconhecimento dos agressores. “Quando os agentes começaram a fazer a retirada dos seis reeducandos reconhecidos, eles [agressores] começaram a gritar dizendo que iriam ser mortos. A partir daí os outros presos começaram a se rebelar, no intuito de conter a retirada”, explicou o secretário de Ressocialização, Valter Gama.

O Grupo de Ações Penitenciárias (GAP) foi quem contornou a situação. Eles mediaram as negociações e realizaram uma ação ostensiva para evitar os presos depredassem mais o a unidade prisional.

Espancamento

Contornada a situação, os seis agressores foram encaminhados para a Deplan 2, no bairro do Tabuleiro, onde foram autuados por lesão corporal. De acordo com Valter Gama, o crime por lesão corporal é anexado à ficha criminal e o preso vai responder por mais um processo.

Os agressores foram neste momento transferidos para o Presídio Cyridião Durval, onde ficarão no isolamento.

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