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Presos os suspeitos de matar arqueólogo na Amazônia

O ex-PM Ronaldo da Costa Santos, 45 anos, e seu filho Rodolfo Romerito dos Santos, de 19, estavam foragidos desde o dia 13 de agosto, data do crime. Eles eram acusados de fornecer os dois revólveres calibre 38 e a motocicleta utilizada pelos assaltantes.

A polícia prendeu, no município de Careiro da Várzea, 29 km de Manaus, os acusados de serem os mandantes do assassinato do arqueólogo americano James Brent Petersen, de 51 anos. O ex-PM Ronaldo da Costa Santos, 45 anos, e seu filho Rodolfo Romerito dos Santos, de 19, estavam foragidos desde o dia 13 de agosto, data do crime. Eles eram acusados de fornecer os dois revólveres calibre 38 e a motocicleta utilizada pelos assaltantes.

De acordo com a assessoria da Polícia Militar, Ronaldo seria o líder de uma quadrilha que assaltava residências, estabelecimentos comerciais e veículos em trânsito na região de Iranduba, a 25 km de Manaus.

James Brent Petersen foi morto em um assalto enquanto almoçava no restaurante "Dois Irmãos", na Rodovia Manoel Urbano, que liga Manaus a Iranduba. Os três assaltantes roubaram um celular, um relógio e documentos das vítimas. Wilisson Cornélio de Oliveira,18, Janderson Ramos de Oliveira, 23 e menor R.F.L., 16 anos foram detidos na mesma semana.

Petersen era responsável pela descoberta de um sítio arqueológico na cidade, e seu trabalho envolvia desde universitários até integrantes da comunidade local. Seu mais recente achado foi uma ossada, possivelmente de peixe-boi, na comunidade do Lago do Limão, onde pretendia dar início a um pequeno curso de arqueologia para os moradores locais. Nos últimos anos, ele conseguiu catalogar e identificar milhares de peças, e teria a intenção de criar um pequeno museu na cidade.