Professores da Universidade de Brasília (UnB) decidiram entrar em greve durante assembléia realizada hoje. Mais da metade dos 215 docentes que participaram da reunião votou a favor da paralisação. Foram 117 votos a favor e 65 contra. O restante se absteve.
O comando regional da greve terá a primeira reunião para definir os próximos passos do movimento a partir de hoje. Nas duas últimas terças-feiras, enquanto os professores da UnB encontravam-se em situação de indicativo de greve, houve acordo para que as aulas não fossem suspensas. Por apenas um voto de diferença, os professores não entraram em greve na semana passada.
O presidente da Associação dos Docentes da UnB (Adunb), Rodrigo Dantas, acredita que grande parte dos professores irá paralisar de hoje. Mas, admite que o comando de greve terá de fazer grande esforço para convencer o máximo de professores a aderir ao movimento. Dantas afirma que uma série de atividades da universidade não deverá ser interrompida. Como, por exemplo, cursos pagos e atividades de extensão.
Movimento nacional
De acordo com informações da Associação Nacional dos Docentes de Ensino Superior (Andes), 21 das 54 universidades federais do Brasil estão em greve. A expectativa da Andes é de que a paralisação atinja mais de 30 estabelecimentos de ensino nos próximos dias.
A categoria reivindica reajuste de salário de 18%, incorporação de gratificações e estabelecimento de política salarial. Os professores exigem também a realização de concursos públicos para preencher as vagas em aberto das universidades. O último aumento recebido pelos docentes foi em 2004. Na época, a classe recebeu 12% de Gratificação de Estímulo à Docência (GED).
Segundo Rodrigo Dantas, as negociações com governo federal não atendem às reivindicações da classe. “A única coisa que o MEC (Ministério da Educação) nos apresentou foi a promessa de entregar uma proposta até o dia 30 de setembro”, disse.
O presidente da Adunb enfatizou a dificuldade que as universidades públicas brasileiras enfrentam. Ele reclama da falta de incentivo a pesquisa e da ausência de recursos para equipamentos. “Há 20 anos, só conseguimos receber reajustes com a realização de greves. Os aumentos de 1% não contam. É por esse motivo, que mais uma vez estamos paralisados”, afirma.
Alagoas
Os professores da Universidade Federal de Alagoas realizaram assembléia no último dia 30, no auditório da reitoria da própria Universidade para definir uma posição sobre a greve. Por falta de quórum, a assembléia foi remarcada para o dia 27 de setembro, no mesmo local.
De acordo com informações da Associação Nacional dos Docentes de Ensino Superior (Andes), 21 das 54 universidades federais do Brasil estão em greve. A expectativa da Andes é de que a paralisação atinja mais de 30 estabelecimentos de ensino nos próximos dias.
A categoria reivindica reajuste de salário de 18%, incorporação de gratificações e estabelecimento de política salarial. Os professores exigem também a realização de concursos públicos para preencher as vagas em aberto das universidades. O último aumento recebido pelos docentes foi em 2004. Na época, a classe recebeu 12% de Gratificação de Estímulo à Docência (GED).
Segundo Rodrigo Dantas, as negociações com governo federal não atendem às reivindicações da classe. “A única coisa que o MEC (Ministério da Educação) nos apresentou foi a promessa de entregar uma proposta até o dia 30 de setembro”, disse.
O presidente da Adunb enfatizou a dificuldade que as universidades públicas brasileiras enfrentam. Ele reclama da falta de incentivo a pesquisa e da ausência de recursos para equipamentos. “Há 20 anos, só conseguimos receber reajustes com a realização de greves. Os aumentos de 1% não contam. É por esse motivo, que mais uma vez estamos paralisados”, afirma.
Alagoas
Os professores da Universidade Federal de Alagoas realizaram assembléia no último dia 30, no auditório da reitoria da própria Universidade para definir uma posição sobre a greve. Por falta de quórum, a assembléia foi remarcada para o dia 27 de setembro, no mesmo local.
Os professores da Universidade Federal de Alagoas realizaram assembléia no último dia 30, no auditório da reitoria da própria Universidade para definir uma posição sobre a greve. Por falta de quórum, a assembléia foi remarcada para o dia 27 de setembro, no mesmo local.