A balança comercial brasileira registrou superávit de apenas US$ 527 milhões na primeira semana de setembro. O baixo movimento deve-se ao fato de a primeira semana do mês ter tido apenas dois dias úteis. No acumulado do ano, o superávit comercial está em US$ 28,875 bilhões, um crescimento de 28,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.
O dia foi tranqüilo no mercado de câmbio hoje. O dólar chegou a subir um pouco no início dos negócios, mas inverteu a tendência em seguida e passou o dia em baixa, fechando com queda de 0,17%, a R$ 2,321 na venda –menor cotação em 20 dias. Os ingressos de recursos no país, principalmente por meio da balança comercial, continuam sustentando a queda do dólar.
A balança comercial brasileira registrou superávit de apenas US$ 527 milhões na primeira semana de setembro. O baixo movimento deve-se ao fato de a primeira semana do mês ter tido apenas dois dias úteis. No acumulado do ano, o superávit comercial está em US$ 28,875 bilhões, um crescimento de 28,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Após sucessivos recordes na balança comercial brasileira, o Ministério do Desenvolvimento irá revisar as suas projeções para o ano. A revisão deve ser divulgada nas próximas semanas. A meta de exportações está em US$ 112 bilhões para o ano, mas o número deverá ser levado, já que no acumulado dos últimos 12 meses, até agosto, o volume é de US$ 111,2 bilhões.
Para o ano que vem, a projeção é que as vendas ao exterior cheguem a US$ 120 bilhões. Para este ano, os analistas do mercado financeiro prevêem um superávit comercial de US$ 40 bilhões, resultado que seria bastante superior ao recorde histórico de US$ 33,696 bilhões registrado no ano passado. O Desenvolvimento não trabalha com uma meta de superávit.
Flávio Ogoshi, do Rabobank, destacou que apesar do dia tranqüilo no câmbio, o volume de negócios foi normal. De acordo com ele, sem "grandes" novidades no cenário político, o mercado fica mais calmo.