O cheque é referente a uma conta de campanha de filho dele, já falecido. Foi um dinheiro emprestado a juros, que estão comprovados no verso do cheque", disse ele, referindo-se a uma anotação de R$ 690 que estaria no cheque.
O deputado João Caldas (PL-AL) apresentou uma nova versão sobre o cheque apresentado pelo empresário Sebastião Buani hoje, à Polícia Federal. "Severino está indignado com essa nova situação. O cheque é referente a uma conta de campanha de filho dele, já falecido. Foi um dinheiro emprestado a juros, que estão comprovados no verso do cheque", disse ele, referindo-se a uma anotação de R$ 690 que estaria no cheque.
O empresário Sebastião Buani, dono do restaurante Fiorella, apresentou hoje à Polícia federal cópia do cheque de R$ 7,5 mil, nominal a Gabriela Kênia Martins, secretária do presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), pago em 30 de julho de 2002.
Buani disse que entregou o documento pessoalmente a Severino, no próprio restaurante, quando ele era primeiro-secretário da Casa. A quantia teria sido paga como propina para a prorrogação da concessão do restaurante de Buani na Câmara.
O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que também estava com Severino, disse que "na renúncia, não há sócios. Essa é uma decisão que ele deve tomar sozinho".