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Pressão alta predomina entre brancos e pessoas da região Nordeste

O estudo mostra que a doença é maior entre brancos, 29,4% têm a doença. Ela é menos presente entre pardos e mulatos, 26,3%; menos da metade entre os índios, que registram 11,1%, e mais baixa ainda entre os amarelos, 10%.

A hipertensão arterial, ou pressão alta, é um dos fatores analisados na pesquisa Corações do Brasil, entregue hoje pela Sociedade Brasileira de Cardiologia ao governo. O estudo mostra que a doença é maior entre brancos, 29,4% têm a doença. Ela é menos presente entre pardos e mulatos, 26,3%; menos da metade entre os índios, que registram 11,1%, e mais baixa ainda entre os amarelos, 10%.

"Existem vários fatores de risco como os hábitos alimentares, o sedentarismo e o estresse, que são fatores de risco para a hipertensão arterial", afirma o médico epidemiologista e professor da Universidade Federal de Ouro Preto, Jorge Coelho.

Há também mais hipertensos no Nordeste, 31,8% da população pesquisa, seguido das regiões Sul (30,4%), Sudeste (29,1%) e Norte/Centro-Oeste (19,4%). O estudo avaliou como hipertensas as pessoas com pressão arterial acima de 140 x 90 mmHg. No caso dos diabéticos, a pressão arterial considerada alta é a de 130 x 80 mmHg.

A pesquisa Corações do Brasil mostrou também que as mulheres cuidam mais da saúde do que os homens. Dos 6,5% que fazem tratamento contra a hipertensão, 65% são mulheres e 35% são homens. O estudo também ressalta que 48,1% da população, com pressão alta, não faz qualquer tipo de tratamento, embora saiba do problema.

Outra análise apontou que o tratamento da hipertensão não depende do rendimento familiar. No grupo que recebe mais de dez salários mínimos por mês, 49% faz tratamento, e no grupo que recebe entre um e cinco salários, a porcentagem é praticamente igual, 50%.