Não faltaram boas apresentações organizadas pelos pacientes hemofílicos e funcionários do Hemoal, na Feira de Hemotalentos, deste ano. Logo na abertura – que aconteceu agora a pouco no pátio da entidade – um dueto formado por pacientes demonstrou habilidade e destreza com violino e saxofone, para mostrar que a feira vai além do objetivo de arrecadar recursos, quando revela novos talentos.
Quem for ao local, vai poder ouvir Pixinguinha, entre outros clássicos da Música Popular Brasileira em interpretações que não ficam devendo aos autênticos compositores. No entanto, como nem só de música sobrevive a feira, é possível encontrar muito artesanato. Entre eles, as pinturas e luminárias de Paulo César Oliveira, que é artista plástico há apenas seis meses, mas já assina com personalidade, as obras que cria.
“Aprendi a fazer artesanato, como estas luminárias, quando estava internado em Brasília. Lá, eles têm um serviço de terapia muito bom no setor social do hospital. Quando cheguei em Maceió foi só dá continuidade. O pessoal do Hemoal soube apreciar e valorizar. Hoje em dia, minha arte é muito bem aceita em Maceió. Meu pai vende sempre no comércio da cidade”, coloca Paulo César.
Para a médica Alexandra Ludugeno, a Feira de Hemotalentos envolve como terapia para os pacientes, além de aproximá-los dos funcionários. “É uma proposta que ajuda as pessoas que estão aqui”, finaliza.