Até o final do governo Lula nenhuma família que vive em situação de extrema pobreza deixará de receber transferência de renda para que possa pelo menos comer.
Até o final do governo Lula nenhuma família que vive em situação de extrema pobreza deixará de receber transferência de renda para que possa pelo menos comer. A afirmação foi feita pelo ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, em entrevista coletiva transmitida pelas emissoras de rádio da Radiobrás (Rádio Nacional AM de Brasília, Rádio Nacional AM do Rio de Janeiro e Rádio Nacional da Amazônia OC). Segundo o ministro, por meio do programa Bolsa Família, será possível acabar com a fome no país até o final de 2006.
A erradicação da extrema pobreza e da fome é um dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), definidos pelos países membros da Organização das Nações Unidas (ONU), com a finalidade de melhorar a situação da população, até 2015, em termos de renda, educação, saúde, meio ambiente e gênero. "Ninguém no Brasil deixará de ter pelo menos aqueles recursos modestos para comprar o pão de cada dia. Então, nós teremos cumprido a meta das Nações Unidas, até o final do ano que vem, assegurando que ninguém no Brasil deixe de ter pelo menos o mínimo de alimentação cotidiana", reforçou Dulci.
Ele lembrou que atualmente, o Bolsa Família, principal programa de transferência de renda do Fome Zero, beneficia 7,5 milhões de famílias, cerca de 30 milhões de pessoas. "O presidente Lula já disse que até o final do seu governo todas as pessoas no Brasil que vivem abaixo da linha da pobreza, na chamada pobreza extrema, serão incorporadas ao programa Bolsa Família e, portanto, ao Fome Zero", acrescentou.
Para Luiz Dulci, o Brasil também obteve avanços significativos nas áreas de educação e conseguirá cumprir o objetivo de universalizar o ensino básico. Neste sentido, ele destacou a importância da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional que cria o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb), em tramitação no Congresso. "O Fundeb vai representar mais R$ 4 bilhões, nos próximos anos, dinheiro do governo federal para os estados investirem na educação pública de primeiro e de segundo grau e nas escolas técnicas".
Na avaliação do ministro, outro avanço importante diz respeito à área de saúde materna. "A saúde da mulher avançou muito no Brasil com toda essa questão dos exames pré-natais, então nós temos indicadores muito concretos", disse Dulci, ao lembrar que melhorar a saúde materna também é um dos objetivos do milênio.