No início do segundo semestre do próximo ano, estarão encerrados os exames vestibulares e as aulas terão início, de acordo com o cronograma do Programa de Expansão das Instituições Federais de Ensino Superior.
Até o fim do ano, o Ministério da Educação concluirá a fase de assinatura de convênios com universidades federais para a criação de campi. No primeiro semestre de 2006, serão lançadas as licitações para as obras de construção. No início do segundo semestre do próximo ano, estarão encerrados os exames vestibulares e as aulas terão início, de acordo com o cronograma do Programa de Expansão das Instituições Federais de Ensino Superior, segundo o diretor do Departamento de Desenvolvimento da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), Manuel Palácios.
Foram criadas nove universidades federais e instalados ou consolidados 36 campi. O MEC dispõe de R$ 160 milhões para aplicar ainda este ano no processo de expansão das instituições. Outros R$ 70 milhões estão sendo negociados ainda para este ano.
Ontem, foram iniciadas, no MEC, as reuniões com reitores e pró-reitores para a elaboração do projeto acadêmico, do plano de trabalho e das etapas essenciais para a assinatura dos convênios que garantem o repasse dos recursos necessários à implantação efetiva dos campi. O primeiro encontro reuniu reitores de universidades federais em expansão do Nordeste.
Durante o encontro, Palácios apresentou o modelo-padrão dos novos campi, os quais serão referência para as universidades. “O ponto de partida de todo nosso trabalho nessa área é um esforço para a implantação de estruturas universitárias permanentes”, explicou Palácios. Segundo ele, cada campus terá capacidade para receber entre 1,6 mil e dois mil alunos. “Devem ser projetados para terem condições de vida acadêmica própria”, destacou.
A reunião foi aberta pelo secretário de educação superior, Nelson Maculan. Ele explicou que a expansão significa aumento de vagas em universidades públicas, gratuitas e de qualidade. “Não é fácil ser gestor de universidade”, disse. Maculan salientou que sem o apoio dos reitores a ampliação do ensino superior não estaria no nível atual.