Após reunir a Comissão Executiva do PFL hoje, o presidente do partido, senador Jorge Bornhausen (SC), divulgou nota do partido intitulada "A crise é Lula" e anunciou a indicação do deputado José Thomaz Nonô (AL) à Presidência da Câmara. Na mesma nota, foi comunicada a adesão, ao PFL, do deputado Ivan Ranzolin (SC), que deixa o PP.
Após reunir a Comissão Executiva do PFL hoje, o presidente do partido, senador Jorge Bornhausen (SC), divulgou nota do partido intitulada "A crise é Lula" e anunciou a indicação do deputado José Thomaz Nonô (AL) à Presidência da Câmara. Na mesma nota, foi comunicada a adesão, ao PFL, do deputado Ivan Ranzolin (SC), que deixa o PP.
Bornhausen argumentou que José Thomaz Nonô é o candidato natural, pois já é o 1º vice-presidente "e tem os atributos para o exercício da função: experiência e inteligência". O líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ), e o líder da minoria, deputado José Carlos Aleluia (BA), conduzirão as negociações da candidatura pefelista à Presidência da Câmara, como informou o senador.
A nota da Executiva foi redigida, disse Bornhausen, depois de análise da situação política e do "comportamento agressivo e desesperador dos integrantes do PT nos últimos acontecimentos, alguns desrespeitando o decoro parlamentar". Bornhausen não citou os nomes de quem, na sua opinião, teria infringido as normas do decoro.
Na nota, a Executiva do partido afirma que, em face das inúmeras denúncias que nos últimos meses vêm comprometendo o governo Lula, o PFL decidiu não só "reafirmar sua linha de oposição responsável e fiscalizadora que definiu em outubro de 2002" como também tornar pública a sua avaliação sobre a situação do país. A nota será lida no Plenário do Senado pelo próprio Bornhausen e no Plenário da Câmara, pelo líder Rodrigo Maia.