Os bancários apresentaram as reivindicações em 11 de agosto e receberam a proposta da Fenaban no dia 20 do mesmo mês. Eles reivindicam reajuste de 11,77% e participação de lucros de um salário mais R$ 788, acrescido de 5% do lucro líquido, além de 14º salário e reajuste de 11,77% sobre as demais verbas.
Os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal rejeitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e decidiram fazer hoje (22) uma paralisação de 24 horas. Caso não seja apresentada uma nova proposta, os bancários afirmam que vão entrar em greve a partir de 6 de outubro.
Os bancários apresentaram as reivindicações em 11 de agosto e receberam a proposta da Fenaban no dia 20 do mesmo mês. Eles reivindicam reajuste de 11,77% e participação de lucros de um salário mais R$ 788, acrescido de 5% do lucro líquido, além de 14º salário e reajuste de 11,77% sobre as demais verbas.
A contraproposta dos bancos prevê reajuste de 4% para salários, pisos e demais verbas salariais; abono de R$ 1.000 e participação nos lucros e resultados nos mesmos moldes pagos no ano passado, ou seja, 80% do salário mais valor fixo de R$ 733.
Os bancários também aprovaram o calendário de mobilização, que inclui paralisação de 24 horas, em 28 de setembro, e Encontro Nacional dos Bancários em 1º de outubro.
Em outubro do ano passado, o fim da greve dos funcionários do Banco do Brasil e da Caixa foi decidida no Tribunal Superior do Trabalho (TST), que considerou a paralisação abusiva e determinou o reajuste salarial proposto pela Fenaban, ou seja, 8,5%. Para os dois casos, haverá abono de R$ 1.000 e outros R$ 30 por mês para os trabalhadores cuja renda seja de até R$ 1.500.