O governador Ronaldo Lessa (PDT) e seu mais ferrenho opositor, o deputado federal José Thomaz Nonô (PFL), presidente em exercício da Câmara Federal, estiveram juntos, hoje pela manhã, na homenagem ao ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Os dois auditórios da Associação Comercial, em Jaraguá, ficaram lotados de correligionários – só faltou o senador Renan Calheiros (PMDB), presidente do Senado.
Fernando Henrique Cardoso, em palestra na Associação Comercial
O governador Ronaldo Lessa (PDT) e seu mais ferrenho opositor, o deputado federal José Thomaz Nonô (PFL), presidente em exercício da Câmara Federal, estiveram juntos, na manhã de hoje, durante a homenagem ao ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Os dois auditórios da Associação Comercial, em Jaraguá, lotaram de correligionários – só faltou o senador Renan Calheiros (PMDB), presidente do Senado; Renan não compareceu, mas o prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa, seu aliado, esteve presente e também foi chamado para compor a mesa.
O senador Teotônio Vilela Filho (PSDB), anfitrião, fez a saudação ao ex-presidente, dizendo que nenhum presidente da República foi mais alagoano que ele – Fernando Henrique Cardoso; nenhum outro fez mais por Alagoas quanto o ex-presidente tucano.
Téo Vilela falou também sobre o projeto de transposição das águas do Rio São Francisco, para abastecer o chamado Nordeste Setentrional (sertões do Ceará, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e Pernambuco), traçando paralelo com a proposta apresenta no governo Lula.
O senador alagoano lembrou também que o ex-presidente Fernando Henrique foi solidário e ágil no socorro a Alagoas durante as enchentes registradas em maio do ano passado “Logo que tomou conhecimento da tragédia, o presidente Fernando Henrique Cardoso pegou um avião em Brasília e sobrevoou o Estado, liberando, em seguida, os recursos necessários à assistência às vítimas”.
A fala do senador foi concluída com o anúncio da filiação da ex-prefeita de Arapiraca Célia Rocha, que retorna ao PSDB depois de ter-se insurgido contra o partido durante o processo sucessório estadual de 2002; Célia brigou com o governador Ronaldo Lessa, passou para o lado do ex-presidente Fernando Collor, derrotado por Lessa. A ficha de Célia Rocha foi assinada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e abanada pelo deputado federal José Thomaz Nonô, que se reconciliou com Célia na solenidade – Nonô e Célia brigaram na eleição de 2002.