Mais de 100 integrantes das duas torcidas organizadas mais populares de Alagoas – Mancha Azul e Comando Vermelho estão, neste momento, a caminho da Delegacia de Plantão 1. Após o jogo festivo entre craques do passado de CSA e CRB – jogo terminado em 1 a 1 -, houve um verdadeiro ato de vandalismo protagonizado por membros das duas facções, nas avenidas Siqueira Campos e Cabo Reis, próximas ao Estádio Rei Pelé.
Mais de 100 integrantes das duas torcidas organizadas mais populares de Alagoas – Mancha Azul e Comando Vermelho – estão, neste momento, a caminho da Delegacia de Plantão 1.
Após o jogo festivo entre craques do passado de CSA e CRB – jogo terminado em 1 a 1 -, houve um verdadeiro ato de vandalismo protagonizado por membros das duas facções, nas avenidas Siqueira Campos e Cabo Reis, próximas ao Estádio Rei Pelé.
Até agora, quatro ônibus e duas viaturas da Rádio Patrulha foram depredados.
Neste momento, policiais da Deplan 1 estão fazendo a triagem para separar os menores de idade. A delegada de plantão, Luci Ribeiro Rabelo, está no comanda da operação.
Foi uma noite de saudosismo para os torcedores de CSA e CRB. Em campo, alguns de seus maiores ídolos desde a década de 70.
Num jogo puramente festivo, estava em campo a velha rivalidade dos dois principais clubes do Estado.
Nas arquibancadas o show começou mais cedo. Nas grandes arquibancadas o torcedor Azulino era embalado pelos gritos de guerra da torcida Mancha Azul; Do lado das cabines de Rádio, o Comando Vermelho insultava com chavões de segunda divisão.
Dentro de campo foi um espetáculo e, quando a bola rolou, Joãozinho Paulista, o “João do Gol”, maior artilheiro da história do Galo, abriu o placar logo aos 6min.
O empate saiu aos 34min, numa infelicidade do zagueiro Saulo, que marcou contra e deixou tudo igual. Depois desse lance as duas torcidas incendiaram os ânimos e, aos 4min, Silva, um dos maiores atacantes da história do futebol alagoano, desperdiçou um pênalti para o CRB. As esperanças de gol ficaram para a segunda etapa, mas o placar não foi alterado.
No jogo que antecedeu aos grandes ídolos do passado, entre a seleção da Organização Arnon de Mello contra membros de outros veículos de comunicação, também acabou em 1 a 1.
Foi um espetáculo digno de quem faz parte da história alagoana. Após uma festa muito bem organizada e prestigiada pelo povo Alagoano – várias caravanas de municípios mandaram ônibus para prestigiar o espetáculo – o lado ruim, mas que nada tem haver com a festa, foi o vandalismo das duas facções esportivas.