Os professores da Universidade Federal de Alagoas decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A assembléia terminou agora a pouco, na reitoria do Campus e, a partir das 16h, os professores paralisarão as atividades, dando apoio a uma mobilização nacional, organizada pela Associação Nacional dos Docentes de Ensino Superior, Andes.
Os professores da Universidade Federal de Alagoas decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A assembléia terminou agora a pouco, na reitoria do Campus e, a partir das 16h, os professores paralisarão as atividades, dando apoio a uma mobilização nacional, organizada pela Associação Nacional dos Docentes de Ensino Superior, Andes.
Nesta tarde, às 16h, está marcada uma reunião na Associação dos Docentes da Ufal para definir o calendário de mobilizações no período de greve.
De acordo com a Andes, até hoje, 27 universidades já paralisaram as suas atividades e seis podem aderir ao movimento nos próximos dias.
As principais reivindicações são por 18% de reajuste, como recomposição salarial, retomada dos anuênios e implementação imediata da classe especial e da classe de professor associado.
Os universitários retornaram o calendário escolar no último dia 18, depois de duas semanas de recesso, que deveria ter ocorrido no mês de julho.
Além dos professores e técnicos da Universidade Federal de Alagoas, os estudantes também poderão reivindicar seus direitos em uma greve.
Segundo coordenadora do Diretório Central dos Estudantes, Larissa Paes, uma assembléia estudantil está marcada para amanhã, às 9h, no auditório da Reitoria, na Ufal.
"Em algumas universidades do país é normal os estudantes também entrarem em greve, por melhorias no ensino", diz Larissa Paes.
A questão será discutida e os estudantes poderão ainda apoiar a greve, fortalecendo a categoria dos professores.