Os técnicos administrativos bloqueiam, neste momento, a entrada de veículos na Universidade Federal de Alagoas. Em greve há 28 dias, a categoria serve um café da manhã na entrada da universidade, reivindicando reajuste salarial e a implantação do Plano de Cargos e Carreiras.
Os técnicos administrativos bloqueiam, neste momento, a entrada de veículos na Universidade Federal de Alagoas. Em greve há 28 dias, a categoria serve um café da manhã na entrada da universidade, reivindicando reajuste salarial e a implantação do Plano de Cargos e Carreiras.
Segundo a presidente do Sindicato dos Técnicos da Ufal, Iolanda Santana, a greve é nacional e ocorre em protesto ao aumento salarial de 0,01% oferecido pelo Governo Federal.
"Cerca de 70% dos técnicos estão parados e esperamos que, com a greve dos professores, a adesão aumente", disse Santana, que também pretende aumentar a pauta de reivindicações.
A greve dos técnicos começou com o pedido de reajuste salarial de 18% e a implantação do Plano de Cargos e Carreiras, mas ainda pode ser incorporado à pauta a luta em defesa das universidades públicas e gratuitas e contra a Reforma Universitária.
Depois do café da manhã, os técnicos abrirão os portões da universidade e apresentarão uma peça na entrada da Ufal, sobre hospitais públicos.
Nesta manhã, os estudantes se reunirão, no auditório da Reitoria, para discutir o apoio à greve dos professores.
Segundo a coordenadora do Diretório Central dos Estudantes, Larissa Paes, em outras universidades é comum a "greve dos estudantes", em que os alunos lutam por melhorias no ensino e contra a Reforma Universitária.
Ontem, os professores decretaram greve por tempo indeterminado. De acordo com o presidente do Sindicato dos Docentes da Ufal, Antônio Passos, o Congresso Universitário que está marcado para a próxima semana não será prejudicado.
"Mais de mil trabalhos acadêmicos serão apresentados no congresso e iremos participar com vários protestos", afirmou Passos.