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Trabalhadores rurais protestam em frente ao Iteral

Um grupo de trabalhadore rurais do Movimento Sem Terra protesta, neste momento, na avenida da Paz, em frente ao Instituto de Terras de Alagoas, Iteral. Hoje, mais de mil integrantes do movimento retornaram para os acampamentos no interior do Estado, mas em Maceió continuam as manifestações, mobilizadas por um ato nacional para pressionar o Governo a cumprir as metas de assentamento estabelecidas.

Um grupo de trabalhadore rurais do Movimento Sem Terra protesta, neste momento, na avenida da Paz, em frente ao Instituto de Terras de Alagoas, Iteral.

O protesto não bloqueia a avenida, mas o trânsito no local está mais lento. Segundo um dos coordenadores do MST, Edi Paulo de Oliveira, a manifestação reivindica as terra que pertencem ao Iteral, uma das pautas antigas que o movimento tem com o Governo.

Hoje, mais de mil integrantes do MST retornaram para os acampamentos no interior do Estado, mas em Maceió continuam as manifestações, mobilizadas por um ato nacional para pressionar o Governo a cumprir as metas de assentamento estabelecidas.

Os trabalhadores rurais ocupam a sede do Incra, a praça Sininbú e o prédio do Incra ao lado do Banco do Brasil por tempo indeterminado. "Nós reivindicamos o cumprimento das metas do Governo. Neste ano, a meta era assentar 115 mil famílias, mas até hoje só assentaram 40 mil", explicou Oliveira.

Ainda de acordo com Oliveira, em Alagoas a meta era fazer três mil assentamentos, mas só ocorreram 300. Outra reclamação do movimento é em relação às cestas básicas, que deveriam ser entregues mensalmente. "Elas demoram quase dois meses e ainda chegam sem alguns itens", revela Oliveira.