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Sefaz e Ministério Público fiscalizam postos de combustíveis

A Secretaria da Fazenda (Sefaz) e o Ministério Público de Alagoas, em parceria com químicos e cientistas do Rio Grande do Sul, começaram hoje a fiscalizar os postos de combustíveis de Alagoas.

Luis Vilar

Os testes foram realizados em um laboratório móvel

A Secretaria da Fazenda (Sefaz) e o Ministério Público de Alagoas, em parceria com químicos e cientistas do Rio Grande do Sul, começaram hoje a fiscalizar os postos de combustíveis de Alagoas.

De acordo com a assessoria de comunicação da Sefaz, o objetivo é identificar adulterações possíveis nos combustíveis, principalmente o álcool, e crimes de evasão fiscal.

No primeiro dia de fiscalização, foi recolhido – segundo o coordenador do Núcleo de Combate ao Crime Organizado do MP, Luis Vasconcelos – amostras de álcool e gasolina de 100 postos, sendo 56 em Maceió e 44 no interior do Estado.

Os testes foram realizados em um laboratório móvel da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que se encontra em Alagoas. De acordo com o engenheiro químico Renato Zucchetti, responsável pelos testes, todas as análises devem ficar prontas ainda hoje. Nos combustíveis já submetidos a testes, foram identificadas irregularidades no álcool vendido em um único posto.

Vasconcelos não quis revelar qual o posto de combustível vendia o produto. “Só divulgaremos o nome, quando for expedida a liminar que autoriza o lacre da bomba e o procedimento investigativo”. Segundo ele, o posto fica na Grande Maceió e estava vendendo álcool tipo exportação, que é mais concentrado do que o usado no Brasi; por issoo seu preço é mais barato.

“Além da adulteração, existe o crime de evasão fiscal também”, conclui Vasconcelos. O engenheiro químico Zucchetti explica que o combustível irregular encontrado pode causar danos aos veículos antigos, mas os modelos bicombustíveis já o aceitam naturalmente. “Em todo caso ele só é permitido para exportação”, colocou.

Luis Vasconcelos pretende analisar todos os postos de combustíveis do Estado até a sexta-feira, 30. “Sabemos das dificuldades, mas tentaremos analisar o maior número de estabelecimentos possíveis para verificar como anda a situação da adulteração de combustíveis em Alagoas”.