A Promotoria Coletiva Especializada de Defesa do Consumidor de Maceió do Ministério Público Estadual (MPE) através dos promotores de Justiça Max Martins de Oliveira, Denise Guimarães e José Arthur Melo, decidiu instaurar um inquérito civil público para apurar os atos de vandalismo praticados por integrantes das torcidas “Mancha Azul” e “Comando Vermelho”, respectivamente do CSA e do CRB, logo após o jogo de masters realizado no sábado à tarde no estádio Rei Pelé.
A Promotoria Coletiva Especializada de Defesa do Consumidor de Maceió do Ministério Público Estadual (MPE) através dos promotores de Justiça Max Martins de Oliveira, Denise Guimarães e José Arthur Melo, decidiu instaurar um inquérito civil público para apurar os atos de vandalismo praticados por integrantes das torcidas “Mancha Azul” e “Comando Vermelho”, respectivamente do CSA e do CRB, logo após o jogo de masters realizado no sábado à tarde no estádio Rei Pelé.
Os integantes das duas torcidas se enfrentaram nas imediações do estádio, deprederam e queimaram viaturas policiais, além de levarem pânico a outros torcedores que se dirigiam para casa acompanhados por filhos menores.
Torcedores que nada tinham a ver com o problema terminaram feridos na batalha entre os integrantes das duas torcidas. De acordo com a decisão do MP, os atos de vandalismo praticados pelas duas torcidas levam risco a toda população, bem como aos moradores que residem próximos ao estádio Rei Pelé “onde ninguém é poupado dos atos de selvaria e bestialidade dos integrantes destas torcidas que recalcitram em obedecer a lei e tentam aviltar os órgãos de segurança pública”.
O Ministério Público compara a atuação das torcidas até com formação de quadrilha devido aos prejuízos que causam ao patrimônio público, lesão corporal, constrangimento ilegal, ameaças, entre outras ações. “A população ordeira e pacata desta cidade tem o direito de freqüentar um estádio de futebol com a única e exclusiva intenção de diversão e lazer, devendo o Estado proporcionar todos os meios para garantir a segurança e tranqüilidade do espetáculo, antes, durante e depois do evento”, afirmam os integrantes da Promotoria Coletiva Especializada de Defesa do Consumidor de Maceió do MP.
Entre as medidas adotadas pelos promotores de Justiça para investigar o caso estão a requisição de um relatório ao comando-geral da Polícia Militar sobre os fatos ocorridos após o jogo festivo, inclusive com o nome dos integrantes das duas torcidas que foram detidos e quais providências foram tomadas; intimar os presidentes da Mancha Azul e do Comando Vermelho para prestarem depoimento sobre o assunto, além de comprovar a existência jurídica das duas torcidas e representantes da Federação Alagoana de Futebol (FAF). Também serão solicitadas fitas a emissoras de TVs sobre os atos praticados pelas duas torcidas.