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Tenente-coronel debate Plano Estadual de Segurança Pública

O tenente-coronel PM Marcus Vinícius Ferreira Gomes, é um dos integrantes da Comissão do Plano Estadual de Segurança Pública. Ele fala do papel desempenhado pela Comissão, seus projetos e o que mudou na área de segurança do estado com a implantação destes projetos. Acompanhe trechos da entrevista realizada na sede da Secretaria de Justiça e Defesa Social de Alagoas:

Assessoria da PM

Tenente-coronel Vinícuis

O tenente-coronel PM Marcus Vinícius Ferreira Gomes, é um dos integrantes da Comissão do Plano Estadual de Segurança Pública. Ele fala do papel desempenhado pela Comissão, seus projetos e o que mudou na área de segurança do estado com a implantação destes projetos. Acompanhe trechos da entrevista realizada na sede da Secretaria de Justiça e Defesa Social de Alagoas:

1.Como a Comissão do Plano Estadual de Segurança Pública foi formada?

O Ministério da Justiça, através da Secretária Nacional de Segurança Pública, exigiu que todos os estados brasileiros criassem uma organização para montar planos voltados a área de segurança e assim receber os devidos recursos financeiros para a realização dos planos.

2.Como era a situação da segurança do Estado antes da criação da comissão?

Em épocas passadas, Alagoas vinha perdendo vários recursos. Chegamos a perder 5 milhões de reais por não ter uma equipe na qual pudesse elaborar projetos para a segurança pública.

3.E atualmente, qual é a situação?

Hoje temos vários projetos encaminhados à Secretária Nacional de Segurança Pública. Para se ter idéia, são investidos anualmente cerca de 3 milhões de reais na segurança pública do Estado.

4.Os representantes da PM só fazem projetos voltados à Instituição?

Não. Os projetos são feitos em parceria e de forma integrada, com o propósito de beneficiar todos os órgãos da Célula.

5.O sr. pode citar algum exemplo de projeto direcionado para os órgãos da Célula?

O curso de capacitação é um dos projetos em que estão previstos 66 turmas, reunindo ao todo cerca de 2.000 policiais civis e militares.

6.Os projetos sempre têm um alto custo?

Já chegamos a encaminhar projetos orçados em 30 milhões de reais. Neste caso, contamos que com a “sobra” de outros estados haja uma repartilhação para o implemento dos projetos aqui em Alagoas.

7.O sr. pode citar algum grande projeto que se encontra em tramitação?

Atualmente estamos montando uma nova estrutura orgânica para a Célula Coordenadora de Justiça e Defesa Social. Trata-se de uma melhoria da parte física, onde a nova Secretaria funcionará no antigo Edifício Luz, Centro, ao lado do Quartel da PM.

8.Além da estrutura física, o que terá de novo este projeto?

Na célula, cada departamento funcionará de modo integrado, propiciando assim uma maior participação dos órgãos de segurança que hoje efetivamente não existe.

9.A comissão tem conhecimento de projetos advindos das Secretarias de Defesa Social de outros estados?

Sim. Em recente visita à Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, conhecemos um projeto de tecnologia em que é desenvolvida pesquisa de softwares, equipamentos, treinamentos com o pessoal da Célula e a contratação de empresas capacitada para a instalação e manutenção de programas e computadores.

10.E desta visita, o que a comissão pôde tirar como exemplo para Alagoas?

Um projeto inovador e que será implantado em nossas polícias é o acesso gratuito dos policiais ao banco de dados nacional do Registro Nacional de Veículos Automotores (RENAVAM) e do Registro Nacional de Carteira de Habilitação. Através de um palmtop ou um celular devidamente cadastrados no COPOM (Centro de Operações da Polícia Militar), o policial poderá consultar as placas dos automóveis e verificar a situação destes, se foi furtado, roubado ou se os seus licenciamentos estão vencidos. Neste ponto, haverá uma parceria com o DETRAN-AL.