Bancários de todo o país vão entrar em greve na próxima quinta-feira, de acordo com decisão tomada ontem, em São Paulo, durante o Encontro Nacional de Bancários, que reuniu cerca de 1,5 mil delegados sindicais. Eles referendaram, por unanimidade, a decisão das assembléias regionais, da semana passada, de deflagrar a greve, como afirmou o presidente da Confederação Nacional dos Bancários, Vagner Freitas.
Bancários de todo o país vão entrar em greve na próxima quinta-feira, de acordo com decisão tomada ontem, em São Paulo, durante o Encontro Nacional de Bancários, que reuniu cerca de 1,5 mil delegados sindicais. Eles referendaram, por unanimidade, a decisão das assembléias regionais, da semana passada, de deflagrar a greve, como afirmou o presidente da Confederação Nacional dos Bancários, Vagner Freitas.
Ele disse que a categoria reivindica reajuste de 11,77% mais participação de 5% nos lucros dos bancos, distribuídos de forma linear entre todos os funcionários. Os patrões ofereceram 4% mais abono de R$ 1.000,00. Longe, portanto, do que pleiteiam os bancários. Razão porque eles, numa demonstração de que o movimento está coeso, decidiram paralisar o trabalho e marcaram novas assembléias regionais, na próxima quarta-feira, com objetivo de organizar a greve.
Os participantes do encontro decidiram ainda deflagrar campanha nacional de repúdio à postura autoritária do Bradesco contra atividades da categoria, na semana passada, que resultaram em prisões e agressões de dirigentes sindicais em São Paulo. Fato semelhante já ocorrera em Belo Horizonte, no dia 16 de setembro, quando os bancários fizeram greve de advertência de 24 horas. Os bancários também manifestaram repúdio à decisão do banco HSBC, de abrir as agências aos sábados.