A juíza federal Raecler Baldresca deve analisar, hoje, o pedido para transferir Paulo Maluf (PP) da Superintendência da Polícia Federal para o Hospital Sírio-Libanês (região central de São Paulo).
A juíza federal Raecler Baldresca deve analisar, hoje, o pedido para transferir Paulo Maluf (PP) da Superintendência da Polícia Federal para o Hospital Sírio-Libanês (região central de São Paulo).
Segundo o advogado José Roberto Batocchio, os problemas de saúde do ex-prefeito vêm se agravando nos últimos dias. O advogado afirmou que as dores gástricas do ex-prefeito estão mais fortes e que Maluf estaria com dificuldades para articular palavras.
O pedido de transferência foi feito à Justiça Federal na última sexta-feira, com o argumentando de que não haveria custos para o Estado, pois Maluf tem plano de saúde particular.
Informalmente, a magistrada disse a terceiros que, se existir a necessidade de remoção, que seja para um hospital penitenciário.
"Não é demagogia nem estratégia. Maluf está com inflamação aguda do colo, não conseguia andar nem se articular direito", disse Batocchio. "Quem impedir o tratamento deverá ser responsabilizado pelas conseqüências disso", disse o advogado.
O ex-prefeito e seu filho Flávio estão presos desde o dia 10 de setembro. Os dois foram acusados de tentar impedir o depoimento à Justiça do doleiro Vivaldo Alves, o Birigüi –também réu na ação que corre contra os Maluf por lavagem de dinheiro, evasão de divisas, corrupção e formação de quadrilha.
Advogados dos Maluf deverão apresentar nesta semana um habeas corpus, com pedido de liminar (urgência), ao STF (Supremo Tribunal Federal), para tentar suspender a prisão.