Os líderes do Movimento Sem Terra (MST) conseguiram agendar, para amanhã, uma reunião com o secretário de Defesa Social, Robervaldo Davino. Os sem terra alegam que estão sendo ameaçados pelos integrantes do MLST. Na última quinta-feira os dois grupos se enfrentaram em Joaquim Gomes, onde amanhã, o MLST fará mais uma manifestação saindo da Usina Agrisa, em Flexeiras, até Joaquim Gomes, pela BR-101.
Os líderes do Movimento Sem Terra (MST) conseguiram agendar, para amanhã, uma reunião com o secretário de Defesa Social, Robervaldo Davino.
Eles alegam que estão sendo ameaçados pelos integrantes do Movimento pela Libertação dos Sem Terra (MLST). Na semana passada os dois grupos se enfrentaram em Joaquim Gomes onde, amanhã, o MLST fará mais uma manifestação saindo da Usina Agrisa, em Flexeiras até Joaquim Gomes, pela BR-101.
Segundo Marcos Antônio da Silva, o Marron, coordenador do MSLT, a manifestação será pacífica. O objetivo do protesto, segundo Marron, é cobrar mais agilidade do Incra no processo de desapropriação das terras das usinas Agrisa e Peixe. Durante a manifestação o MLST também fará um ato de repúdio contra o MST. “Não queremos briga e não estamos ameaçando ninguém. A luta dos movimentos é justa e não é bom para ninguém que haja confronto”, diz Marron.
Agora a pouco, cerca de 50 integrantes do MST deixaram a sede do Incra, em Maceió. Os trabalhadores fecharam os portões de acesso e proibiram a saída dos funcionários.
Em reunião com o ouvidor Agrário Regional, Marcos Antônio, a coordenação do MST confirmou as ameaças do MLST e agendou reunião para amanhã com o secretário Robervaldo Davino, na Secretaria de Defesa Social. “Estamos sendo ameaçados e queremos resolver isso logo para que não haja confronto. Vamos definir tudo amanhã, com o secretário”, disse Eron, do MST, ao deixar a sede do Incra.