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Justiça mantém sentença contra Cavalcante e Garibalde

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, em sessão realizada hoje à tarde, manteve a sentença condenatória contra o ex-tenente-coronel Manoel Cavalcante e o ex-soldado Garibalde Amorim no processo que apurou o assassinato do tributarista Silvio Viana.

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, em sessão realizada hoje à tarde, manteve a sentença proferida contra o ex-tenente-coronel Manoel Cavalcante e o ex-soldado Garibalde Amorim, que foram condenados a 19 e 17 anos, respectivamente, pelo assassinato do tributarista Silvio Viana. A decisão da Câmara foi por unanimidade.

A defesa dos ex-militares, que integravam a gangue fardada, tentou anular a sentença condenatória, alegando que outras pessoas já haviam sido pronunciadas pelo assassinato de Silvio Viana, que alcançou repercussão nacional. Após a sessão de hoje, o advogado Welton Roberto disse que irá ingressar com um recurso especial junto ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para tentar, mais uma vez, anular a sentença.

Mesmo tendo sido condenado em dois processos a penas que somam mais de 40 anos, Cavalcante ainda terá de enfrentar mais dois julgamentos. O ex-militar é acusado também de ter mandado matar o seu ex-caseiro Cristovão Luis dos Santos, o Tó, que trabalhava em sua casa de praia em Japaratinga (litoral Norte), onde eram guardados carros roubados.

No outro processo, ele é apontado como mandante do assassinato de um homem, ocorrido dentro do bar La Bodeguita, em Santana do Ipanema, na época em que era candidato a prefeito do município. Esse processo foi desaforado (transferido) para a comarca da capital. No entanto, não se sabe porque até agora o ex-militar não foi a julgamento.