A maioria dos grevistas pertence ao quadro de funcionários dos bancos públicos, segundo a Confederação. Em Brasília, por exemplo, 85% dos bancários que participam da greve são da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.
Balanço divulgado pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) informa que 4,07% das 18 mil agências bancárias do país não funcionaram hoje (7). Já a Confederação Nacional dos Bancários (CNB) não informou o total de agências fechadas, mas calcula em 116 mil o número de trabalhadores da categoria parados. Isso representa quase 36% do total de bancários filiados à entidade.
A maioria dos grevistas pertence ao quadro de funcionários dos bancos públicos, segundo a Confederação. Em Brasília, por exemplo, 85% dos bancários que participam da greve são da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.
Brasília e Florianópolis aderiram ao movimento ontem (6) à noite e o primeiro dia de paralisação foi tumultuado. A Polícia Militar prendeu hoje diversos manifestantes, principalmente nas agências do Bradesco. Em nota, a assessoria de imprensa do banco disse que são legais todos os meios utilizados para garantir o direito dos clientes e funcionários.
Ainda não há previsão para o fim da greve, já que persiste um impasse: os bancários querem um aumento de 11,77% e maior participação nos lucros. Eles pedem, também, garantia de emprego e 14º salário. Já a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propôs um reajuste salarial de 4%, abono de R$ 1.000 e participação nos lucros equivalente a 80% do salário de cada trabalhador.