A Operação Cinderela, realizada na madrugada de sábado, em várias casas noturnas de Maceió, indiciará cinco pessoas e duas delas estão presas. Acusados de tráfico interno de pessoas, Jackson da Silva (gerente da boate Beco´s) e Josué Vieira (gerente do Cocktail Club) foram presos em flagrante e transferidos, nesta manhã, para a Delegacia de Mulheres.
A Operação Cinderela, realizada na madrugada de sábado, em várias casas noturnas de Maceió, indiciará cinco pessoas e duas delas estão presas. Acusados de tráfico interno de pessoas, pelo artigo 231-A do Código Penal, Jackson da Silva (gerente da boate Beco´s) e Josué Vieira (gerente do Cocktail Club) foram presos em flagrante e transferidos, nesta manhã, para a Delegacia de Mulheres.
Em uma das casas noturnas foi flagrada câmeras que filmavam intimidades de pessoas com as garotas de programa. As fitas – segundo o Ministério Público Federal – poderiam ser utilizadas como extorsão.
Durante a operação, mais de cinqüenta mulheres foram detidas para esclarecimentos e a delegada Fabiana Leão Ferreira já informou que outras três pessoas serão indiciadas, além dos que foram presos.
Ainda não há identificação, mas os indiciados serão um ex-gerente do Cocktail Club, que pediu demissão há dez dias, e os proprietários da Cocktail e da boate Beco’s.
A rota da prostituição existe pelo menos desde a década de 80, e com o passar do tempo só veio a se profissionalizar. De acordo com um dos “empresários do setor” – que conversou com o Alagoas 24 Horas – sob a condição do sigilo de sua identidade, em alguns casos as casas pagavam propinas a agentes da Polícia Civil para escaparem da punição por rufianismo.