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Ministério Público alagoano adere à Operação Cinderela

O resultado parcial da "Operação Cinderela", ação conjunta do Ministério Público Estadual, Federal e do Trabalho, será apresentado à imprensa amanhã, às 9h30, na sede do Ministério Público Estadual. A ação faz parte de uma estratégia de combate ao tráfico de pessoas e à exploração sexual infanto-juvenil, desencadeada pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC) em vários Estados brasileiros.

Boate Beco’s vistoriada pela Operação Cinderela

O resultado parcial da "Operação Cinderela", ação conjunta do Ministério Público Estadual, Federal e do Trabalho, será apresentado à imprensa amanhã, às 9h30, na sede do Ministério Público Estadual. A ação faz parte de uma estratégia de combate ao tráfico de pessoas e à exploração sexual infanto-juvenil, desencadeada pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC) em vários Estados brasileiros.

A ação foi iniciada por volta das 23h30 de sexta-feira e resultou na descoberta de uma suposta rede de tráfico interno de mulheres, envolvendo principalmente os estados de Alagoas e Pernambuco.

Dois funcionários da boate “Beco´s”, no Centro de Maceió, e gerentes do Coquetel Clube foram autuados em flagrante e encaminhados ao CIAPC. Cerca de vinte mulheres oriundas de Recife e outras cidades do interior pernambucano foram encontradas nas duas boates.

Na boate Beco’s, elas realizavam os programas monitoradas por um circuito interno de tv, mas alegaram que não tinham conhecimento desse fato. Denúncia encaminhada ao MP indicam que as fitas eram usadas para extorsão dos clientes e exibição na internet como publicidade do local.

Além das boates Beco’s e Coquetel Club, o MP também esteve no Pippo’s Bar, na Boate Eclipse, onde também foi constada suspeita de favorecimento de prostituição e falsificação de documentos. Na Eclipse, dez mulheres residem e se alimentam no local.

Por volta das 4h de sábado, ajuizaram pedido de busca e apreensão de objetos e documentos comprobatórios dos supostos crimes verificados durante a Operação Cinderela. O pedido foi deferido pelo magistrado de plantão. Documentos e objetos suspeitos encontrados no escritório da Boate Beco´s (Ladeira da Moenda) e na Boate 2009 (Rua do Uruguai), que já vinha sendo investigada, foram apreendidos pelo MP.

A operação envolveu promotores de Justiça, procuradores da República e regionais do Trabalho, militares da Assessoria da Procuradoria Geral de Justiça , do TIGRE, Corpo de Bombeiros e BRP, delegadas e policiais civis da OPLIT, agentes do Instituto de Criminalística, conselheiros tutelares e integrantes do projeto Sentinela, SMCCU e Vigilância Sanitária.

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