Com decisão quase unânime, os bancários de Alagoas decidiram aceitar a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e suspenderam a greve que durou seis dias. Amanhã as agências de todo o país reabrem, com exceção das localizadas em Brasília, Piauí e Maranhão, em que a categoria rejeitou a proposta e continua em greve.
Com decisão quase unânime, os bancários de Alagoas decidiram aceitar a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e suspenderam a greve que durou seis dias. Amanhã as agências de todo o país reabrem, com exceção das localizadas em Brasília, Piauí e Maranhão, em que a categoria rejeitou a proposta e continua em greve.
Segundo Jairo França, diretor de assuntos regionais do Sindicato dos Bancários de Alagoas, cada sindicato tem autonomia para decidir se mantém ou não a greve. Durante a paralisação, somente as compensações de cheques foram feitas. “Os bancos oficiais, como Banco do Brasil, Caixa Econômica e Banco do Nordeste estão parados na capital. E a maioria dos particulares também”, disse ontem, antes da assembléia.
A proposta aceita foi de reajuste de 6% mais R$ 1.700 de abono em dinheiro, além da participação nos lucros com valor equivalente a 80% do salário de cada trabalhador, ticket alimentação de R$ 525, entre outros.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários em Alagoas, Sérgio Braga, nesta quinta-feira as agências voltam a funcionar normalmente. A greve começou na quinta-feira e atingiu 23 Estados do país.
No Brasil há cerca de 400 mil bancários. E em Alagoas, trabalham mais de dois mil profissionais da categoria, 1200 apenas em Maceió.
Durante a greve, a recomendação do sindicato é que as contas fossem pagas nos caixas de auto-atendimento, por meio de serviços telefônicos, em loterias ou pela internet. Por isso, enormes filas se formaram nas casas lotéricas e nas agências dos bancos.