O primeiro país a ser beneficiado por esse acordo será o Haiti, que receberá uma missão do Ministério da Educação para detalhar a colaboração.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) brasileiro será usado como modelo para combater a fome e a desnutrição em países em desenvolvimento. É o que prevê um acordo entre o Ministério da Educação e a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO/ONU), assinado hoje (17) pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, na sede da FAO, em Roma.
O primeiro país a ser beneficiado por esse acordo será o Haiti, que receberá uma missão do Ministério da Educação para detalhar a colaboração. O ministro Fernando Haddad assinou também outro acordo que prevê a implantação de programas de alimentação escolar em Angola, Moçambique e Cabo Verde. Técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) – órgão responsável pela execução do programa da merenda escolar – irão a esses países para ajudar na implantação dos projetos.
Eles vão analisar a situação de cada país e identificar as experiências de municípios e estados brasileiros que mais se aproximam das condições encontradas. O MEC treinará monitores e formará equipes capacitadas em produção de refeições saudáveis, com noções de higiene pessoal e de alimentos.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar foi criado no Brasil em 1954. Segundo dados do MEC, atualmente fornece alimentação para 37 milhões de crianças e adolescentes, com até 14 anos, que freqüentam escolas públicas ou escolas mantidas por organizações filantrópicas.