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Estudantes secundaristas querem esclarecimentos sobre conflito

Uma comissão de estudantes secundaristas - representantes da Uesa - está reunida, nesse momento, com o comandante geral da PM, Cel. Edmilson, no próprio Comando para discutir o conflito ocorrido no último dia 4, entre policias e estudantes.

Uma comissão de estudantes secundaristas – representantes da Uesa – estão reunidos, nesse momento, com o comandante geral da PM, Cel. Edmilson, no próprio Comando para discutir o conflito ocorrido no último dia 4, entre policias e estudantes durante a tentativa de posse da nova diretoria da União dos Estaudantes Secundaristas de Alagoas (UESA)

Os estudantes vão discutir os motivos que levaram ao conflito e pedir a apuração do caso. "O dia da posse era para ser um dia de festa, com apresentação de bandas e grupos folclóricos, e terminou com a agressão de ambas as partes", explica Indira Xavier, da Comissão Gestora da Uesa, que acredita que o conflito foi um grande engano, já que a polícia foi acionada pelos ex-diretores e a coordenação da Uesa que havia solicitado a presença do Centro de Gerenciamento de Crises durante a posse.

Para Indira, houve excessão por parte da Polícia. "Não há como medir forças, a polícia é infinitamente mais forte e maior, inclusive em termos de preparação", afirma.

Participam da reunião, representantes da Comissão dos Direitos Humanos da OAB, representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) representante da Central dos Movimentos Populares e o presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, Renato da Silva.

Audiência com MP

Ainda hoje, os estudantes terão audiência com representantes do Ministério Público Estadual, onde pretendem solicitar a interdição da sede da Uesa até que saia a decisão judicial acerca da coordenação definitiva da entidade.

Segundo Indira Xavier, a medida está sendo tomada por que os ex-diretores continuam de posse das chaves da entidade – usufruindo dos seus bens – mesmo sem mandado.

A audiência está sendo intermediada pela OAB e visa garantir também o processo de auditoria na entidade, antes da posse da nova diretoria,onde serão analisadas as perdas e danos das antigas coordenações.

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