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País cria 189.458 empregos formais em setembro

O mercado formal de trabalho nas nove principais áreas metropolitanas do país registrou a criação de 189.458 postos em setembro, melhor resultado desde as 195.536 vagas geradas em junho de 2005.

O mercado formal de trabalho nas nove principais áreas metropolitanas do país registrou a criação de 189.458 postos em setembro, melhor resultado desde as 195.536 vagas geradas em junho de 2005.

De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, esse também foi o melhor resultado para um mês de setembro desde 1994 (quando o saldo de criação de vagas foi de 199.742).

De janeiro a setembro deste ano, o saldo acumulado no país é de 1.408.694 empregos com carteira assinada, um aumento de 5,72%.

Houve uma variação real em comparação com a População Economicamente Ativa (PEA). Segundo dados da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, a PEA em janeiro deste ano era de 21,7 milhões em seis regiões metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife). Em agosto (último dado disponível), esse número havia variado apenas 1,19%, atingindo 21,96 milhões.

Segundo as informações do Ministério do Trabalho, as nove principais áreas metropolitanas apresentaram uma expansão média de 0,71%, com a geração de 75.987 ocupações formais.

A área metropolitana de São Paulo mostrou a maior variação do emprego com carteira assinada: 32.261 postos. Depois vêm o Rio de Janeiro, com 11.361 vagas abertas, e Recife, com a geração de 10.898 empregos.

Na divisão por regiões, o Nordeste respondeu pela maior criação de vagas formais em setembro, ao abrir 91.779 postos, amparado pelo ciclo da cultura de cana-de-açúcar.

O Sudeste veio a seguir, com saldo de 65.184 empregos, puxado pelo desempenho do Estado de São Paulo (criação de 58.792 empregos celetistas no mês). A seguir, pela ordem, ficaram Sul, com 15.895 vagas, Norte, com 10.726 postos e Centro-Oeste, com 5.784 empregos.

O setor de comércio criou 47.031 postos em setembro e o de serviços abriu 63.744 vagas. A construção civil gerou 16.630 empregos formais.