Representantes do Ministério da Educação e dos professores de instituições federais de ensino superior devem se reunir na tarde desta quarta-feira para discutir o reajuste salarial da categoria.
Representantes do Ministério da Educação e dos professores de instituições federais de ensino superior devem se reunir na tarde desta quarta-feira para discutir o reajuste salarial da categoria. Os professores estão em greve há cerca de 50 dias.
No último dia 14, o Ministério da Educação anunciou um reajuste de 25%, que será possível com a liberação de R$ 500 milhões, autorizada pelo presidente Luiz Ignácio Lula da Silva.
O vice-presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, Paulo Rizzo, disse no início desta semana que o percentual de aumento não é linear, nem será concedido de imediato. "Só deve ocorrer em alguns casos isolados e atinge apenas os profissionais que tiverem evolução na carreira."
De acordo com ele, existem quatro classes: professor auxiliar (graduado); professor assistente (com título de mestrado); professor adjunto (com título de doutorado) e as titulações por concurso.
"O governo criou uma boa perspectiva, que foi a chance de uma classe intermediária, a do associado (entre o adjunto e titular), mas ainda assim a previsão é de reajuste progressivo de até 12%", disse Rizzo.
O sindicato defende aumento para todos os professores na faixa de 18% para incorporação imediata na folha de pagamento.