A União Européia (UE) anunciou há pouco a proibição total, até o próximo dia 30 de novembro, da importação de aves silvestres procedentes de qualquer parte do mundo.
A União Européia (UE) anunciou há pouco a proibição total, até o próximo dia 30 de novembro, da importação de aves silvestres procedentes de qualquer parte do mundo, e aumentou o rigor nos controles sobre os animais introduzidos por particulares em território do bloco europeu.
Os 25 países-membros aprovaram a proposta em reunião do Comitê Permanente da Cadeia Alimentar, que se reuniu nesta terça-feira em Bruxelas. As medidas, que serão efetivas quando forem adotadas pela Comissão Européia (CE) – órgão executivo da UE – nos próximos dias, estabelecem algumas exceções para pássaros que são transferidos entre zoológicos ou instituições similares.
Também permite a importação, por estabelecimentos autorizados, de ovos em incubação que tenham sido descontaminados na chegada ou com destino aos zoológicos.
A proibição foi tomada em função da existência de pelo menos seis focos de gripe aviária na Rússia – dois deles na parte européia do país – e dois na Croácia. Também pesou a confirmação de um caso isolado na Grã-Bretanha, onde um papagaio sul-americano morreu com o vírus H5N1, provavelmente contraído no local onde era mantido sob quarentena.
A proibição total atende a pedidos de autoridades dos vários países, criadores de aves e grupos conservacionistas. O presidente do Sindicato Nacional de Granjeiros (NFU) do Reino Unido, Tim Bennett, afirmou que é necessária uma maior restrição no trânsito das aves.
Pesquisadores europeus também aprovaram a idéia de fechar as fronteiras para terem tempo de avaliar melhor a evolução da doença entre as aves e as possíveis mutações do vírus H5N1.