Ao chegar em Brasília, segundo a revista "Veja", o dinheiro ficou sob os cuidados de Sérgio Cervantes, representante da Embaixada de Cuba no Brasil.
A campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, entre agosto e setembro de 2002, US$ 3 milhões vindos de Cuba, segundo reportagem da revista "Veja".
Ao chegar em Brasília, segundo a revista, o dinheiro ficou sob os cuidados de Sérgio Cervantes, representante da Embaixada de Cuba no Brasil.
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Ex-assessor de Palocci em Ribeirão, Ralf Barquete
De Brasília, o dinheiro seria levado para Campinas por Vladimir Poleto, ex-assessor do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, na prefeitura de Ribeirão Preto, acondicionado em três caixas de bebida.
Em Campinas, o dinheiro seria apanhado no Aeroporto de Viracopos por Ralf Barquete (que morreu de câncer em 2004), também ex-assessor de Palocci em Ribeirão. De lá, Barquete levaria o dinheiro para o comitê de Lula na Vila Mariana, em São Paulo, para o então tesoureiro Delúbio Soares.
A reportagem conta com o depoimento do advogado Rogério Buratti, ex-assessor do ministro da Fazenda, que confirma a versão.
Ele disse que foi consultado por Barquete, a pedido de Palocci, sobre como fazer para trazer US$ 3 milhões de Cuba.
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O advogado Rogério Buratti
Buratti, então, teria sugerido trazer o dinheiro através de doleiros. O advogado, segundo a revista, não teve mais contato com o assunto, mas ficou sabendo que o dinheiro veio.
Poleto teria confessado à revista que ele mesmo transportou o dinheiro de Brasília para Campinas, mas que, na ocasião, não sabia que levava dinheiro.
Segundo a reportagem, ele achava que era bebida e só ficou sabendo depois, por Barquete, que levava dinheiro.