Micro e pequenos empreendimentos que integram o arranjo produtivo local (APL) do agreste alagoano terão unidade de beneficiamento; iniciativa vai gerar mais de 300 empregos diretos
Micro e pequenos empreendimentos que integram o arranjo produtivo local (APL) do agreste alagoano terão unidade de beneficiamento; iniciativa vai gerar mais de 300 empregos diretos
Arapiraca – Formado em grande parte por micro e pequenos empreendimentos de produtores e beneficiadores do agreste Alagoano, o arranjo produtivo local da mandioca ganhou novo impulso rumo ao desenvolvimento com a inauguração, em Arapiraca, da Unidade Agroindustrial de Fécula de Mandioca (Fecularia do Agreste). A fábrica – primeira fecularia do Nordeste – será administrada pela Cooperativa de Produtores Rurais de Arapiraca (COOPERAL) e vai beneficiar os municípios associados Consórcio de Prefeitos do Agreste (Consiagre).
No local, serão extraídos amido e fécula. O amido é bastante utilizado na indústria alimentícia, principalmente na produção de massas, biscoitos e chocolates. Já a fécula tem sido usada na fabricação de cosméticos, químicos, farmacêuticos e têxteis. “A região é uma grande produtora de mandioca e a fábrica ampliar o aproveitamento desse potencial”, explica Maria Inês Nogueira, gestora do APL Mandioca pelo Sebrae em Alagoas.
Inaugurada no sábado, 29 de outubro, a fábrica tem capacidade para processar 50 toneladas de mandioca por dia. A unidade tem capacidade para processar diariamente 50 toneladas de mandioca. Com o início da operação, cerca de 360 empregos diretos foram criados e com o decorrer das atividades a expectativa é que surjam outros 4 mil indiretos.
Para colocar a unidade em operação no agreste de Alagoas foram investidos R$ 1,3 milhão. Os recursos vieram do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), das prefeituras que integram o Consórcio de Prefeitos do Agreste (Consiagre) e da Prefeitura de Arapiraca.
A implantação da fecularia foi uma das estratégias adotadas pelo Consiagre para desenvolver a atividade econômica na região. Sua implantação também foi viabilizada por numa entre as instituições que formam o Arranjo Produtivo Local de Mandioca. Participaram Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Secretaria Executiva de Agricultura (Seagri), Secretária Executiva de Planejamento (Seplan) e Sebrae Alagoas.
Para Ronaldo Moraes, gerente da Unidade de Desenvolvimento Local do Sebrae em Alagoas, a inauguração da unidade foi uma forma de agregar valor ao produto e aproveitar as diferentes oportunidades de geração de renda. “O objetivo é transformar a região do APL no maior pólo de processamento da mandioca”, afirma.