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Mulher que sobreviveu à emboscada depõe na Secretaria de Defesa Social

Segundo Jobson Cabral, mulher só saiu ilesa porque assassinos não a localizaram no banco traseiro do veículo

O delegado do 4° Distrito Policial, Jobson Cabral de Santana, e o Diretor da Polícia Civil, Robervaldo Davino, ouviram, agora há pouco, na sede da Secretaria de Defesa Social (SDS), a mulher que estava no veículo metralhado na tarde da última terça-feira, na Avenida Durval de Góes Monteiro, no Tabuleiro.

A mulher, que não teve a identidade revelada, disse apenas que namorava Cícero Sales Belém, 42 anos, há cerca de três meses. Ele foi atingido por vários disparos de pistola e morreu no local. A namorada da vítima disse que o dinheiro encontrado no veículo era para pagar contas de Cícero Belém.

Sobre os assassinos, ela afirmou que não tem condições de reconhecê-los porque a ação foi rápida e no momento dos disparos ela teria deitado no banco traseiro do veículo e apenas ouviu os disparos.

Após o depoimento, o delegado Jobson Cabral descartou a possibilidade de participação da testemunha no caso. “Ela foi tão vítima quanto os outros dois ocupantes do veículo. Ela só não morreu porque o carro tinha película e os assassinos não perceberam a presença dela”, disse.

Investigações

Segundo o delegado, será pedido a quebra do sigilo telefônico de Cícero Belém. Cabral também não descarta a possibilidade de convocar a viúva de Fernando Fidélis, Tânia Couto, para prestar depoimento, pois o veículo Polo guiado por Cícero Belém pertencia à viúva de Fidélis. “Vamos ouvi-la porque pode haver alguma relação com o crime de Fidélis – assassinado na última sexta-feira, no Baldomero Cavalcanti – e ela pode ajudar na elucidação do crime”, argumentou o delegado.

Guarda

Neste momento, o delegado e o diretor de Polícia Civil, Robervaldo Davino estão ouvindo um agente de trânsito da SMTT, que estava próximo ao local do crime.